Apcef’s e Fenae mantém pressão para que Funcef divulgue balanço

Fundação também não se pronuncia sobre a contratação de aposentados para apuração interna dos ativos do fundo

 

O prazo legal para que a Funcef divulgue o balanço 2016 é o mês de junho, segundo o assessor da diretoria da Fenae para assuntos da Funcef, Paulo Borges. Ele acredita que a fundação utilizará o limite máximo de tempo para realizar a divulgação. “Creio que estejam aguardando o relatório com o valor da Eldorado Brasil Celulose para emitir o balanço”, afirma.

Paulo Borges lembra ainda que equipes da Fenae tem atuado insistentemente no pedido de respostas junto à fundação. No entanto, o silêncio permanece e nada se torna público na Funcef em relação aos temas levantados. “Não nos respondem. Fizemos uma série de questionamentos e nada é respondido”, detalha.

O assessor ressalta ainda que nenhuma informação extra sobre a contratação de nove colegas aposentados da Caixa, -para compor três Comissões Técnicas de Apuração – CTA- foi publicada desde o lançamento do edital para a contratação dos colegas que, deveriam ter em seus currículos comprovada experiência em processos de apuração de responsabilidade.

Cada contratado atuaria na apuração interna dos ativos, ou seja, o trabalho que a Polícia Federal já realiza desde 2016. O período de ação das comissões seria de 45 dias, iniciando no dia 3 de abril. Detalhe, cada um dos contratados receberia por mês a quantia de R$ 10.176,00. “O que fizeram, como fizeram e se concluíram os trabalhos não sabemos. Nada sabemos”, lamentou Borges. A última vez em que a Funcef citou o assunto das comissões foi no dia 15 de março, quando divulgou os nomes dos escolhidos no processo de seleção.

Os nomes dos colegas contratados pela Funcef são:

Alex Soares Padilha (PB)

Claudio Argentoni (MS)

Eduardo Constantino de Lima (SP)

Ivoneis Aluléias Maraya (MS)

James Ávila Dominot (RS)

Lourenço Costa (MG)

Marta Bufaiçal Rosa (DF)

Martha Evangelista Sobrinho (GO)

Valerio Torres (RJ)

Silêncio que preocupa os participantes

A falta de notícias sobre os investimentos do fundo e a demora na divulgação o balanço mantém apreensivos os participantes da fundação. “Nosso trabalho de acompanhar os desdobramentos continua. Queremos definições e nos livrar dessa insegurança. A falta de transparência da Funcef deixa apreensivo todo o participante do fundo, isso se dá em razão do total desconhecimento sobre o valor extra a ser pago no equacionamento”, salientou o diretor-presidente da Apcef-SC, Marco Zanardi, ao emendar: “Os participantes exigem transparência e querem discutir abertamente todos os investimentos da Funcef. A pressão deve ser mantida para que a fundação divulgue o balanço e não procrastine mais os pagamentos dos resgates do PDVE.

Outra exigência da Apcef-SC é a apuração da denúncia aceita pela Justiça, no dia 28 de maio, contra os supostos envolvidos em fraudes nos fundos de pensão. “Queremos nosso dinheiro de volta”, assegurou Zanardi.

 

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