Dia de luta Em Defesa do Saúde Caixa

Empregados se reuniram em frente à Superintendência Regional de Florianópolis, no dia 24 de maio, para o ato do dia nacional de luta em Defesa do Saúde Caixa. A campanha, promovida pela Fenae e Apcef com o apoio da Fenacef, Fenag, Advocef, Aneac, Social Caixa, Contraf – CUT e SEEB contou ainda com milhares de manifestações nas redes sociais.

“É um absurdo o governo querer alterar o estatuto da Caixa para inibir a utilização do plano de saúde dos funcionários. Limitar em 6,5% o gasto relativo à folha de pagamento, deixando todo o resto para o bancário, é inadmissível. A única e exclusiva intenção do governo é tentar fazer com que a população pense que o banco público é ineficiente. Isso faz parte da política entreguista que está causando tantos problemas em nosso país”, disse Zuleida Martins, representante eleita pela categoria no Saúde Caixa e dirigente do SEEB. “Antecipamos todas as negociações, uma vez que o acordo coletivo finda em 31 de agosto. “A união, a força dos trabalhadores será determinante para nossa campanha salarial”, completou.

#SaudeCaixaEuDefendo: https://youtu.be/2dvBb2896bs

 

 

MANIFESTO EM DEFESA DO SAÚDE CAIXA

Desde a década de 1960, nós trabalhadores da Caixa contamos com a assistência médica fornecida pelo empregador. Antes chamado de PAMS, foi em 2004 que o atual modelo de custeio se consolidou no nosso Saúde Caixa, que entrou em vigor após intenso debate com o movimento associativo e sindical, resultado de muita luta dos trabalhadores. Desde então, a Caixa paga 70% das despesas assistenciais e aos usuários cabem os outros 30%, modelo que vem se mostrando plenamente sustentável. Contudo, nós trabalhadores da Caixa nos deparamos com o risco de perder esse direito.

O Saúde Caixa acumulou superávit que chegava a R$ 670 milhões em 2016. Dados mais recentes permanecem restritos à gestão do banco, que não deu ainda a devida transparência ao relatório atuarial de 2017. Essa mesma gestão vem sucateando nosso plano de saúde e precarizando a estrutura de atendimento aos usuários.

As resoluções publicadas pelo Governo e a recente alteração no estatuto da Caixa propõem um limite correspondente a 6,5% da Folha de Pagamento para a participação da Caixa nessas despesas, à revelia do que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Isso significa que, uma vez implementadas essas alterações, o Saúde Caixa ficará mais caro e inacessível a todos nós, em especial, aos aposentados. Seremos gradativamente expurgados.

Quantos de nós ativos serão prejudicados, quantas famílias perderão o acesso a essa tão importante política de assistência à saúde? Quantos de nós aposentados, após uma vida inteira de trabalho, não poderão mais contar com o plano?

Para valorizar nosso plano de saúde e promover uma ampla mobilização em defesa deste importante direito, lançamos a campanha Saúde Caixa: eu defendo. Isso porque nós precisamos dessa assistência à saúde, porque é nosso direito, porque nossas famílias contam com isso, porque muitos aposentados sofrerão com essa perda.

Não vamos permitir a extinção do Saúde Caixa.

 

 

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